FAZER ARTE É UMA TENTATIVA PESSOAL
DE LER, ENTENDER E EXPRESSAR
O MUNDO QUE VEJO.
RG
Próximas Exposições
DEPOIMENTOS
SEBASTIÃO DE PAULA
Fortaleza, 2014
“Desde as primeiras manifestações da sua extensa trajetória artística, Roberto Galvão tem encantado o nosso mundo, o nosso ambiente, os nossos olhos, com a beleza de suas obras, realizadas nos diferentes segmentos da arte, em desenhos ora refinados, ora gestuais; em pinturas marcadas pelos profundos tons de azul, pontuados com vermelhos quentes e com laranjas contrastantes; em xilogravuras desenvolvidas com acentuado predomínio das massas pretas sobre as brancas, ressaltando aspectos estéticos do movimento expressionista, às vezes, as estampas são extremamente coloridas, alegres, como o sorriso do camponês ao ver o verde brotar na caatinga aparentemente morta, após as precipitações das primeiras chuvas anunciando o inverno”.
REGINA RAICK
Sobral, 2014
“Mato Branco, este discurso pictórico que se apresenta de forma intensa no presente, é a expressão clara do silêncio e da solidão do sertão cearense que se quer revelar. Esta última série de pinturas, desenhos e monotipias não só revelam o virtuosismo técnico do artista mas a sua franca disposição de perseguir um tema com igual domínio e versatilidade. A construção de um mato seco fantástico ao mesmo tempo que real, revela a compreensão exata das relações contraditórias entre a beleza crua da natureza sua agressividade e intempérie, a dureza que se transforma em delicada proteção revestindo caules de espinhos, ores de armaduras. O mato faz-me pensar na coroa de espinhos, no sofrimento do sertanejo qual Cristo em seu calvário na sobrevivência diária, o branco é o cinza, a ausência da cor que se faz de todas as cores e matizes, iluminados pelo sol escaldante que cobre esse mar seco do agreste. Mato branco também é a leitura de um tempo de aparente passividade, super cial, de uma sociedade em processo de transformações estruturais que está camu ada mas pulsante”.
GUSTAVO MENESCAL
Fortaleza, 2014
“A apreciação da obra de Roberto Galvão esbarra, de cara, numa dificuldade. De tal sorte já se tentou captar a sua natureza intrínseca que, ao fim, o trabalho resulta ou em redundância ou em impotência, como se jamais avançássemos além da periferia da obra, passando por caminhos excessivamente conhecidos ou então nos fixando em arrabaldes de irrelevância crítica. É o correspondente da sensação de impacto que experimentamos depois de olhar cada obra: “Como alguém conseguiu ser tão intenso, constante, inteiro, personalista e, ao mesmo tempo, interlocutar com toda uma época, traduzir sentimentos e sensações que dizem respeito a todos e a cada um de nós?”
NOTÍCIAS
Jornal O POVO - Fortaleza-CE, 22.nov.2017
Portal do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará - MAUC/UFC - Fortaleza-CE, 23.jun.2019
Jornal O POVO - Fortaleza-CE, 1.mai.2020
